O curso “Desenho Bioclimático e Sustentável”, organizado pelo Colégio Oficial de Arquitectos da Extremadura (COADE) e pela Direcção Geral de Arquitectura e Qualidade da Construção (DGAyCE do Ministério da Mobilidade, Transportes e Habitação do Governo da Extremadura), em colaboração com o fundo mútuo ASEMAS e ministrado por Javier Neila, Doutor em Arquitetura e Professor de Arquitetura Bioclimática e Condicionamento Ambiental da Universidade Politécnica de Madrid e Diretor do Mestrado em Meio Ambiente e Arquitetura Bioclimática (MAYAB); aborda noções teóricas e conhecimentos práticos ligados à sustentabilidade para sua aplicação na arquitetura (do projeto à implementação).

Através de workshops teóricos e práticos são aprofundados conceitos bioclimáticos e sustentáveis, desde a arquitectura tradicional até aos dias de hoje, e a sua aplicação na reabilitação bioclimática de edifícios.

Analisando as necessidades do imóvel e suas possibilidades de aplicação de recursos bioclimáticos como aquecimento e resfriamento passivos, ventilação natural, armazenamento de energia, etc. Podemos conseguir espaços mais confortáveis ​​reduzindo substancialmente os custos de manutenção e o impacto ambiental.

A formação também aborda em oficinas práticas a utilização de ferramentas de projeto bioclimático como elaboração de climogramas e dimensionamento de proteções solares, cálculo de poços canadenses, sistemas de ventilação, dispositivos de armazenamento de energia, etc.

Como atividade complementar, foi realizada uma visita às obras da Ribera del Fresno, casas demonstrativas construídas com materiais naturais e reciclados, com baixa pegada de carbono e baixo custo.

Durante o curso foi apresentado o “Manual de desenho bioclimático de edifícios” do Governo da Extremadura, da autoria do Diretor Geral de Arquitetura e Qualidade de Edifícios, Alfonso Gómez Goñi.

Um Manual para a seleção e utilização de soluções sustentáveis ​​de condicionamento passivo. Um documento que deve incentivar a reflexão sobre os problemas que o planeta enfrenta atualmente devido às alterações climáticas e à superpopulação.